Cultura.
Aquele pilar essencial que nasce connosco; aquele que guarda as nossas origens, o nosso presente e o nosso futuro. Infelizmente, esta ideia passa despercebida aos olhos de muitos e a cultura acaba por perder valor ao lado de outros assuntos da ordem do dia. Custa-me a leviandade que lhe é aplicada. Honestamente, não percebo porquê. É incrível como nos consegue libertar, fazer pensar, entreter, criar e moldar mundos…
No final, fica para os seus agentes o trabalho redobrado de criar projectos e de resistirem, enquanto cimentam a sua relação com o próximo.
Atenção, não quero cair num buraco de tristeza. Afinal de contas, é suposto ser uma celebração.
Pretendo apenas enaltecer uma ponte para um futuro num caminho de esperança.

Decerto já terão tido oportunidade de navegar pela página e de conhecer melhor o projecto da Plateias D’Arte (se ainda não o fizeram, convido-os a fazê-lo). É tão bom quando cultura e comunidade se aliam.
Em boa verdade, acredito que uma não existe sem a outra. Trabalhar, aprender e educar em comunidade é também essencial; além de que, incentivar e apelar ao próximo tem a sua nobreza. Aprendi desde muito cedo a valorizar a cultura. Por isso, aquece-me o coração quando conheço pessoas que cultivam esta ideia e enraízam o que de melhor trás. Mais ainda, fico feliz por poder dar um pouco de mim a este projecto.
A Plateias D’Arte abriu-me as suas portas num ano que cedo se tornou bizarro e difícil para todos.
No entanto, nada impediu que fosse desencadeada uma onda de amizade, de generosidade e de persistência. Tem sido um orgulho trabalhar com as pessoas que dão corpo e voz à Plateias D’Arte, bem como com todo o elenco do musical “Anastasia Romanov”.

É com ansiedade que aguardo melhores dias e que nos possamos juntar todos outra vez.

Parabéns Plateias! Venham mais cinco!